DICAS E CURIOSIDADES

Segurança com arma de fogo em casa

Ter uma arma em casa requer uma séries de cuidados, o maior risco está no acesso de pessoas não autorizadas à arma ou quedas acidentais, também o manuseio incorreto pode acarretar graves acidentes.

Siga estas regras para evitar tragédias em família:

Nunca manuseie uma arma sem conhecer bem o seu funcionamento.

Muita cautela na limpeza de uma arma, tenha certeza que ela está descarregada e mantenha-a apontada para uma direção segura.

Manuseie sua arma sempre apontando para uma direção segura, principalmente nas operações de carregar e descarregar.

Mantenha sua arma fora do alcance de crianças e de pessoas não autorizadas.

O local onde se guarda uma arma deve ser muito bem escolhido, devendo-se prever todas as possibilidades de quedas e ainda visibilidade ou acesso de outras pessoas.

Guarde sua arma descarregada e em local separado da munição, caso em sua casa haja crianças, pessoas com deficiência mental ou de pouco controle emocional, prefira caixas fechadas à chave.

Ensine os princípios de segurança com arma de fogo para seus filhos, mas nunca permita que ele manuseie ou saiba onde encontrar sua arma até que ele tenha consciência total dos riscos de seu emprego.

Não deixe que crianças ou pessoas não autorizadas saibam onde você guarda sua arma.

Não permita que seus filhos brinquem com munição, carregadores ou outros acessórios de armas de fogo.

Recarga de Munições

Quando o assunto é Munição recarregada, só existe uma pessoa em quem você pode confiar: Você mesmo. Por isso, associe-se a um Clube de Tiro e aprenda a recarregar corretamente a munição para seu treinamento.

A comercialização de munição recarregada é proibida pela Portaria 1024 de 04/12/97 do Ministério do Exército. Aqueles que se envolvem nesta atividade clandestina não investem em tecnologia, não pagam impostos, não se preocupam com a segurança dos usuários e não se identificam para não serem responsabilizados por acidentes. Mais ainda, muitas vezes usam embalagens de fabricantes reconhecidos para vender munição recarregada de má qualidade como se fosse original de fábrica.

Para permitir a identificação da munição original de fábrica e ajudar Você a defender-se da má fé de pessoas irresponsáveis, a CBC distribui suas munições em embalagens invioláveis e espoletas marcadas com o símbolo “V” para todos os cartuchos. A CBC fornece munições para Consumidores, Atiradores, Forças Armadas e Forças Policiais de mais de 55 países do mundo.

Não arrisque suas mãos, seus olhos, sua vida. Não utilize munição recarregada por terceiros. Com a munição original CBC sua segurança só depende de quem Você mais confia: Você mesmo.

ERROS DE PROCEDIMENTOS QUE PODEM CAUSAR ACIDENTES NA ATIVIDADE DE RECARGA:

  • Leitura errada, nos manuais ou anotações, dos dados relativos à recarga a ser efetuada.
  • Uso de dados de carga errados, como decorrência de erro na identificação do cartucho a ser recarregado.
  • Uso de pólvora inadequada.
  • Troca de tipo ou marca de pólvora ou espoleta e peso de projéteis.
  • Ajustagem incorreta da balança ou dosador da pólvora.
  • Balança ou dosador sujos ou com defeitos, ocasionando carga de pólvora incorreta ou imprecisa.
  • Uso de pólvora sem fumaça em armas destinadas ao uso de pólvora negra.
  • Mistura intencional ou acidental de pólvoras;
  • Recarregar estojos reconhecidamente corroídos, com rachaduras, furos ou outros defeitos.
  • Continuar a usar cargas que, quando atiradas, mostram evidentes sinais de excesso de pressão (espoleta achatada, escape de gás pela culatra, funcionamento anormal da arma, etc.).
  • Desenvolver cargas de alta pressão, sem auxílio de equipamentos para medir a pressão desenvolvida.
  • Não verificar o total esvaziamento do funil de pólvora (tipos não transparentes).

Não verificar os procedimentos para verificação se, em algum cartucho, falta carga de pólvora ou se nele foi colocada uma dupla-carga.

DICAS DE COMO FAZER UMA RECARGA SEGURA:

Toda atividade humana tem uma certa dose de risco, para serem seguras, precisam ser exercidas observando-se as normas básicas de segurança. Da mesma forma, a recarga de cartuchos pode ser considerada uma atividade segura, desde que essas normas ou princípios básicos de segurança sejam rigorosamente observados.

  1. Não fumar ou manter qualquer tipo de chama aberta, ou aparelho ou instrumento que possam gerar faíscas, junto à área onde estiver sendo procedida a recarga.
  2. Antes e durante a sessão de recarga, não fazer uso de bebidas alcoólicas, de intoxicantes ou de qualquer outro produto (mesmo remédio) que possa reduzir a sua capacidade de raciocínio, atenção, reação, coordenação, etc.
  3. Manter-se alerta e atento durante a recarga. Evite qualquer tipo de atividade paralela que possa distrair sua atenção. Não recarregue quando estiver cansado ou concentrado em problemas que possam torná-lo distraído ou desatento.
  4. Usar óculos de segurança.
  5. Manter as crianças afastadas do local da recarga.
  6. Manter seus componentes de recarga perfeitamente identificados e, sempre que possível, em sua embalagens originais (especialmente pólvoras e espoletas).
  7. Não confie em sua memória. Consulte sempre tabelas e livros de recarga e mantenha um livro com anotações de tudo aquilo que fizer, dos problemas que encontrou, das soluções adotadas, etc.
  8. Não trabalhar com mais de calibre ou tipo de carga ao mesmo tempo.
  9. Manter sua mesa ou bancada de recarga sempre arrumada, limpa e somente com os componentes que serão usados (em tipo e quantidade). Nunca mantenha mais de um tipo de pólvora na mesa de recarga.
  10. Conferir e reconferir todas as fases de recarga de forma a evitar erros.
  11. Desenvolver um procedimento correto para a recarga e, sempre que possível mantenha-o inalterado.
  12. Sempre que mudar algum componente da carga (em especial lote da pólvora ou marca da espoleta), teste os novos cartuchos, reduzindo as primeiras cargas, em pelo menos 10% da quantidade de pólvora.
  13. Nunca utilizar pólvoras não identificadas ou cujas características não sejam conhecidas.
  14. Não utilizar dados de recarga (em especial carga de pólvora) que não tenham sido testados e aprovados por fontes idôneas.

Caça de Banhado

Para esse tipo de caçada são utilizados alguns aparatos como: negaça ou chaça que são galhos de arbustos conhecido no Sul como “vassoura vermelha”,é geralmente encontrada nas laterais das rodovias e quando ocorre a abertura da temporada de caça, surgem postos de venda que oferecem estas negaças.

Pode-se também utilizar a “vassoura branca” ou “negaças artificiais” porem a dificuldade de instalação em dia de vento e a perda excessiva de folhas faz com que elas sejam menos utilizadas.

O caçador ao chegar ao local desejado deve contornar seu banco de banhado com as negaças de forma que não chame muito a atenção. Evite fazer círculos, faça forma triangular ou de forma indefinida, porém que dê boa proteção para que o caçador não seja visto. A negaça não deve ser muito alta, pois as aves poderão estranhar no meio do nada um arbusto na água, 0,80 cm acima da água é uma boa altura. Utiliza lugares secos em cima de taipas ou ao lados delas, isso ajudará na camuflagem.

Também são utilizadas “chamas” que são imitações de aves na sua forma e tamanho natural, devem ser distribuídas em torno de 15 metros a frente de sua negaça.

Esta distribuição deverá ser feita de acordo com a posição do vento, ou seja, o vento deverá estar sempre nas costas do caçador pois a ave pousa sempre contra o vento, se por ventura não existir maneira de o ca-çador se colocar com o vento as suas costas, este deverá optar por colocar a negaça e as chamas lateralmente de acordo com suas aptidões de destro ou canhoto. Há também como forçar a ave a pousar de acordo como lhe convier, dispondo as- chamas de forma que a ave pouse no centro delas. Vamos explicar melhor: Se a ave vier da esquerda, colocar as chamas em forma de ferradura virada para a esquerda (atiradores canhoto) Se a ave vier da direita, colocar as chamas em forma de ferradura virada para a direita (atiradores destro). É sempre bom observar que as aberturas da ferradura devem ser para a frente e não junto a negaça.

Utiliza-se também o apito de marrecão que serve para que o caçador chame o marrecão quando este está passando ou chegando perto das chamas e o “puxadorou” ou “puxa saco” que é que um pedaço de madeira leve em forma de cone (carretel) preso a uma borracha e a uma estaca afixada ao chão e na outra extremidade uma linha que vai até a negaça deforma que o caçador puxa e larga em golpes para que este cone jogue água em direção as chamas, e o marrecão pensará que são outros estão se banhando.

Sobre as munições utilizadas, isso vai muito da escolha do caçador. Para o tipo de caça de cruzeiro ou cruzo, usa-se munição com chumbo 5 ou 6 sendo este cartucho AEL 36 gramas, 34 gramas ou 32 gramas, tendo como base as armas com choke improved modified, não mais que isso, pois dará muita dispersão.

Quais as diferenças, vantagens e desvantagens de um revólver e uma pistola?

Um revólver pode ser definido como uma arma de defesa enquanto que uma pistola seria melhor definida como uma arma de combate. O revólver é mais seguro e está sempre pronto para ser utilizado sem que tenhamos que nos lembrar se está travado ou não; em caso de falha de munição outro disparo pode ser efetuado utilizando a própria mão da empunhadura. Por outro lado, possui pequena quantidade de cartuchos e é de difícil recarregamento.

As pistolas possuem grande capacidade de número de cartuchos, podem ser disparadas e recarregadas mais rapidamente, mas são mais sensíveis à qualidade da munição e podem apresentar falhas de funcionamento caso não sejam mantidas em perfeitas condições de limpeza e, em caso de falha, necessitamos das duas mãos para colocá-las novamente em condições operacionais.

A lubrificação excessiva do cano da arma pode gerar falha ou nega da munição?

Sim! Munições são compostas por elementos químicos: mistura iniciadora contida na espoleta e pólvora contida no estojo. Esses elementos, em contato com qualquer tipo de óleo, perdem suas características físico-químicas, prejudicando o desempenho da munição que tem assim seu comportamento balístico alterado, levando a um tiro “chocho”, podendo, inclusive, fazer com que o projétil fique parado no cano ou mesmo causar a nega do disparo.

Para evitar este problema, siga as seguintes recomendações:

– Guarde a arma de fogo sempre separada da munição.
– Na manutenção da arma, retire sempre todas as munições antes da utilização de qualquer óleo ou solvente, inclusive por questão de segurança.
– Nunca deixe excesso de óleo ou solvente na arma.
– Nunca utilize óleos comestíveis ou automotivos. Óleos finos e óleos protetivos, como aqueles utilizados em máquinas de costura, são mais indicados, porém nunca em excesso.
– Após a utilização de óleos “sprays”, tipo WD40, seque completamente a arma, pois este tipo de óleo é altamente penetrante, prejudicando facilmente o desempenho da munição.

O que é bala Dum-Dum?

Bala “Dum Dum” é um nome histórico pelo qual ficaram conhecidos projéteis expansivos desenvolvidos pelo exército da Inglaterra quando em combate na Índia. Esse desenvolvimento ocorreu em um arsenal militar britânico localizado em Dum-Dum (na Índia, e daí o nome pelo qual ficaram conhecidos), pois os tipos de projéteis que eram utilizados na época, não era suficientemente potentes para tirar de ação os oponentes.

Alguns autores afirmam que os testes com o chamado conceito “Dum-Dum” deram origem aos modernos projéteis encamisados. Foram experimentados projéteis com corte em cruz, secionados e com diversos tipos de pontas. Os resultados entretanto, não foram satisfatórios, mas deram início às pesquisas que culminaram nos modernos projéteis tipo “hollow point” (ponta oca).

É comum ouvir-se dizer que os projéteis “Dum-Dum” percorriam o corpo do atingido, entretanto essa informação não é verdadeira. O que ocorria de fato é que este tipo de projétil (assim como os projéteis de ponta oca) possuíam um maior poder de parada (stopping power) quando comparado com projéteis ogivais, daí a lenda.